sábado, 22 de janeiro de 2011

Identidades em Trânsito

http://www.lamajadescalza.com/identidades-en-transito/

Daniel Muchiut

(Argentina)

“Parientes”

Es una poética evocación de la trayectoria de una familia que debió emigrar. Daniel reconstruye esa historia a partir de antiguas fotos familiares y desde los relatos que recuerda haber escuchado desde su infancia. Se expone en el Espacio de Arte de OSDE La Plata durante el mes de agosto.




Sergio Fasola (Argentina)

“En tránsito”



Fifi Tong
“ORIGEM –Retratos de familia en el Brasil"




Ingrassia fez um ensaio sobre alemães na região de Entre Rios

“ORIGEM –Retratos de familia en el Brasil"

FIFI TONG (Brasil)“ORIGEM –Retratos de familia en el Brasil”. São fotos de famílias de imigrantes, que chegaram da Alemanha, China, Índia, Japão e Congo, entre outros países, e escolheram o Brasil para viver.


María Zorzón

Fueguinos. La identidad de los habitantes del extremo

"En retratos de hombres, mujeres y niños el autor va mostrando la vida, las expectativas y los ideales de quienes eligieron a Ushuaia como destino. En su conjunto, las obras evidencian la complejidad del proceso de arraigo en una ciudad marcada por las continuas migraciones. Se expone en el MACRO- Museo contemporáneo de Arte de Rosario."



sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

LOÏE FULLER

LOÏE FULLER

A dançarina Loïe Fuller faz experimentos extraordinários em 1889, com a então “nova tecnologia” da eletricidade. Contemporânea de Isadora Duncan, Fuller foi a primeira dançarina coreógrafa moderna a usar novas tecnologias em seu trabalho.









Digital performance: a history of new media in theatre, dance, performance art, and installation - Steve Dixon


DIXON, Steve. Digital performance: a history of new media in theatre, dance, performance art, and installation. Cambridge (Massachusetts): MIT Press, 2007.

A GENEALOGIA DA PERFORMANCE DIGITAL

Aqueles que esqueceram o passado estão condenados a reativá-lo... Para saber onde estamos indo, basta olhar para o espelho retrovisor. – Mark Dery.

ECOS DA BAUHAUS

Oskar Schlemmer

Artista e coreógrafo alemão. Levou a abstração narrativa, espacial e coreográfica a novos níveis durante os anos 1920.

Foi pintor, escultor e designer. Em 1923 ele se tornou professor da Bauhaus ministrando oficinas de teatro e mais tarde ensinou também escultura;

Seu trabalho mais famoso é o "Triadisches Ballett," em que os atores são transfigurados em formas geométricas. Foi o criador definitivo do Teatro da Bauhaus;

Embora não fosse coreógrafo é também associado historicamente à Dança Moderna;

Em 1922, estreou, no Teatro Municipal de Jena, seu Balé Triádico, espécie de síntese de suas idéias em teatro.


The triaddic ballet (1922) - Roupas robóticas, dança futurista ;









Para quem se interessar:

Ballet Triádico de Oskar Schlemmer (Bauhaus) reconstruído pelo Projeto Figurino - Senac - 30 de abril de 2010:


- Stäbentanz (1927) - Dança dos bastões:

Manda Von Kreibig dançava segurando dois bastões com cerca de dois metros de comprimento, com outros oito bastões presos à roupa.

Coreografia geométrica – o corpo humano reduzido a ser literalmente “o portador da linha”. Topografia do corpo no espaço – redução ao plano bidimensional – reconfiguração do corpo dançante no ambiente digital e no ciberespaço.

Coreografia de Oscar Schlemer na BAUHAUS de 1919/1933. Remontagem de Isa Seppi e Lucio Agra em 2008, apresentação no Congresso P&D em 10/10/2008:

A LINHAGEM HISTÓRICA DA PERFORMANCE DIGITAL

Algumas referências de livros e textos:

  • Virtual art (2003) de Oliver Grau. [NT: Arte visual: da ilusão à imersão – editora Unesp/Senac] –desenvolve uma análise quase arqueológica da linhagem da realidade virtual e dos ambientes imersivos através de dois milênios, das frisas da antiga Pompéia, cerca de 60 aC, até as vistas panorâmicas em papel de parede de fins dos século vinte.

From Vatican to Special Effects [Do Vaticano aos efeitos especiais] de Norman Klein. Compara o tratamento do espaço em tempos do Barroco ao nosso entendimento do ciberespaço.

Multimedia: from Wagner to Virtual Reality [Multimídia: de Wagner à realidade vitual]de Randon Packer e Ken Jordon (2001);

New Media Book [O livro das novas mídias], de Dan Harries (2002);

Prefiguring Cyberculture: an Intellectual History [Antecipando a cibercultura: uma história intelectual], de Darren Tofts, Annemarie Jonhson e Alessio Cavallaro (2002);

The New Media Reader [Coletânea das Novas Mídias], de Noah Wardrip-Fruin e Nick Montfort (2003).

Mirror Games with New Media: The Story pf Dance has Always Been the Story of Technology” [Jogo de espelhos com as novas mídias: a história da dança sempre foi a história da tecnologia] (1997), de Arnd Wesemann.

LOÏE FULLER

A dançarina Loïe Fuller faz experimentos extraordinários em 1889, com a então “nova tecnologia” da eletricidade. Contemporânea de Isadora Duncan, Fuller foi a primeira dançarina coreógrafa moderna a usar novas tecnologias em seu trabalho.

WAGNER E A OBRA DE ARTE TOTAL

O Homem Artístico só se pode contentar ao reunir todas as formas de Arte numa única Obra de Arte. – Richard Wagner, 1849.

Richard Wagner e a Gesamtkunstwerk (Obra de Arte Total):

A visão de Wagner, expressada em escritos como The Artwork of the Future [A obra de arte do futuro], de 1849, era a unificação criativa de múltiplas formas de arte: teatro, música, canto, dança, poesia dramática, desenho, iluminação e arte visual.

Wagner tentou engendrar uma completa imersão da audiência através de uma variedade de técnicas e estratégias artísticas, desde esconder a orquestra da vista da plateia até neutralizar qualquer efeito que a alienasse de seus hipnoticamente repetitivos leitmotifs musicais e seus acordes sonoros e alongados.

A ambição imersiva de Wagner estenderam-se à construção de seu próprio teatro, o Bayreuth Festspielhaus (inaugurado em 1876)

Richard Wagner, «Festspielhaus Bayreuth», 1873